segunda-feira, 30 de junho de 2008

Onde é que está o...

Leite???
Enquanto decidem se o leite faz bem ou mal...
Declaro-me, oficialmente, intolerante à lactose!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

R.I.P.



Use your senses. Don't stop...just don't even start it.

DEVIR

quarta-feira, 11 de junho de 2008

It's all complicated. Stop&Go.




Como português que sou, gosto de dar o meu melhor. Sobretudo, sendo um português a trabalhar no estrangeiro, para uma empresa estrangeira. Leia-se bem pago, porque será que muitos portugueses não dão realmente o seu melhor, no seu próprio país? Resposta fácil. Como se diz por aqui, estamos fartos de Ali Babás. Ia escrever de uma coisa, agora já estou a escreve sobre outra. Escrevo sobre várias... The brain...
Hoje fiquei a saber que Portugal está em estado de sítio, de repente este inferno virou paraíso. Não só pelas razões profissionais acima descritas, mas também porque se aí estivesse significaria que estava a ser chulado. Por outro lado gostava de participar nessa luta. Má ou boa, justa ou injusta, da melhor ou da pior maneira. Já fazia falta quem abane esse o nosso país. Mais feliz fico por ver isto acontecer no meio do Euro 2008. O povo quer é circo, desta vez, a tenda pega fogo. Abanem bem esse status quo... Mostrem que o povo é quem mais ordena. O tuga enche...enche, mas também rebenta. É ridículo, o preço do litro de gasóleo aqui é 11 cêntimos. A Galp, BP e companhias que desçam os preços que já andaram a mamar que chegue durante anos suficientes. Assim como a brisa e outras directamente ou indirectamente relacionadas. E o Estado, o Estado que desça as taxas intoleráveis que pratica sobre os vendedores e revendedores. Parece que chegou a altura de lutar, gostava de partilhar essa luta. Tudo isto fruto de um senhor que decidiu que seria melhor para a economia do seu país invadir um outro, só para que os seus amigos pudessem fabricar e vender mais armas e toda a parafernália de instrumentos bélicos. Esse senhor, vai saltar fora, e deixa os eu país numa situação também não menos desgraçada... A chamada Bush...para a boca!
Profissionalismo, dedicação. Exceder a sua função, fazer mais do que se é pago para se fazer porque as coisas não correm bem. Problemas! Ou não?
Debato-me neste momento com esta questão. Isto de trabalhar em projectos megalómanos, cheios de pessoas e com objectivos quase impossíveis é complicado. Departamentos muito grandes. Por vezes para conseguir uma informação é um mar de burocracia. A pergunta passa por não sei quantas mesas, e muitas vezes perde-se num oceano de gente. Porque a pergunta é uma boa pergunta, porque a pergunta é uma pergunta incómoda. Respira-se fundo, faz-se uma pausa...estou a trabalhar com os japoneses. Vejo muita coisa a correr mal e sei dizer como se fazer melhor. Mas se o começar a fazer vou deixar muita gente ficar mal. Sou um de 3 ou 4 Europeus no meio disto. Se abalamos isto com muita força, o tal do status quo, isto vai correr mal. Aqui ter o azar de chatear a pessoa errada, significa, um bilhete de avião para casa. Faço parte de um departamento que se chama IT Group (intelligence), estou numa posição hierárquica bastante alta. Há muitos japoneses que me devem pedir ajuda e responder às minhas perguntas. Quando para aqui vim, não fazia ideia que assim seria.
Sou Português. Acreditem que esse sentimento aqui se torna muito mais forte. Por estar longe de casa, por sermos dois no meio de uns quinhentos asiáticos, por muitos deles não gostarem que nós estejamos na posição que estamos. Por haver quem faça muito para a nossa vida não ser fácil, e por andarem aí muitos a brincarem com esta merda toda.
Mais que nunca tenho que medir as minhas palavras, as minhas atitudes. Tenho que provar dia após dia, que sou capaz. Tenho que merecer o respeito e a confiança depositada em mim. O que falta aqui em divertimento, fiesta e lazer, sobra em desafio profissional e pessoal. Profissional, porque tenho responsabilidades e mais que nunca tenho que estar á altura. Pessoal, porque o desafio é grande, o nível de contenção exigente, tanto para os japoneses como para os árabes e sobretudo, para as árabes e para os problemas que daí podem advir. You cannot always speak your mind. Nas conversas informais, continuo a falar de política, religião, liberdade e direitos humanos, igualdade para homens e mulheres. Com cautela, é verdade, mas recuso a anular-me e a perder a oportunidade de pôr umas cabecinhas a pensar. No trabalho, mensagens, subliminares, subentendidas em relatórios escritos. Em pequenos apontamentos, em pequenas conversas. Tenho indicações para não dar o meu melhor, para não exceder as minhas funções. Indicações de quem está a 3500km, de quem não passa aqui o dia a dia e não faz totalmente ideia do que é conquistar o que eu e o meu grande colega (que eu chamo de: mais velho, e bem o merece) conquistámos. A confiança e até alguma amizade de pessoas difíceis de conquistar. Confiança e respeito esse, que só se ganha, porque as pessoas vêm que vamos além do nosso trabalho. Que estamos aqui integrados numa equipa que quer fazer o seu melhor. Às vezes na vida (senão quase sempre), temos que deixar a retaguarda desguarnecida. E como diz um dos meus chefes japoneses daqui, que tem os olhos abertos como os meus...Nagatsu-San: Patiente, Endurance. Isto foi me escrito num daqueles tradutores electrónicos. Japonês/Inglês.
So i will keep doing my best, restrained, but not entirely as they tell me. Como se diz em Japonês: Gon bari mas.

sábado, 7 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Once

Acabei de ver um filme com estes srs...
Gostei muito...


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Les chameaux

Este vídeo, foi filmado perto do acampamento dos pastores de camelos.
Estes senhores são nómadas, deverão partir para outras pastagens brevemente.
Obviamente que o nível de vida deles, é muito mau, inferior ao estado de pobreza que por aqui encontro.
Embora as pessoas não se considerem pobres, mesmo vivendo 9 pessoas num apartamento tirado de um filme pós guerra! Aqui entras numa cidade com 150.000 habitantes e parece que estás no Casal Ventoso, quase de uma ponta à outra!
Lá chegaremos a essa dissertação!
Enchemos um sacão de pain, fromage et des cigarretes!!! Que é a 1ª coisa que eles pedem quando chegamos.
A vedeta do filme, Noureddine, o nosso chauffer, grande amigo e companheiro!
Uma coisa boa, nisto de andar longe, e sobretudo em sítios perigosos, é a velocidade com que se faz boas amizades... A intensidade de um sítio perigoso... é como uma bênção!





Há coisas muito boas nesta bela Argélia!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Who wrote this????


Ontem deparei-me com isto.
Está escrito num caderno que anda sempre na minha mala do computador, daqueles para tomar notas e fazer desenhos que me ajudam profissionalmente a bater a barreira de comunicação.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Broas de Avintes

Estava a jantar, e sentou-se ao pé de nós um senhor com os seus 65 anos. Canadiano, especialista em fundações especiais. Um trabalho que se faz com gruas enormes e com perfuradoras gigantes...
Gilles, o mecânico francês da Caterpilar, perguntou-lhe:
- How was your day?
Ele respondeu:
- Fucked up!! My crain is broken, the hidraulic tubes of the other machine burst...
E explicou mais 3 ou 4 coisas de teor técnico que lhe aconteceram e lhe tornaram o dia numa verdadeira desgraça.
E eu perguntei-lhe:
- How can that happen??? So many things in so few time??
E ele respondeu:
- I don't know, i fucked my wife for twelve years and nothing...and then out of nothing...a baby!!!!