segunda-feira, 26 de abril de 2010

AIR


Por vezes um vislumbre. Um aceno com a cabeça. Um concordar silencioso com os olhos. Muito raramente um " tu as raison!". Seguido de um voltar as costas, cúmplice, silencioso e envergonhado.
A minha última táctica de "ataque" é falar da mutabilidade. Tudo muda! O mar, a montanha, o clima, o vento! O universo em expansão e em constante mutação!
Tudo muda... menos o Corão.
Já distribui filmes, documentários. Já tive conversas sem fim... Estou cansado...
Na maioria das vezes toco. Abro uma pequena porta de entrada. Pelo menos assim parece. Assim o sinto. Mas não deve perdurar mais que 5 minutos. Ou pelo menos até ao regresso à vida normal.
Do convívio destes muçulmanos, que do que pregam, nada têm. Não há respeito nem fraternidade. Não há nada mais do que eu primeiro e os outros a seguir.Se é que sequer há espaço para os outros. Podia contar estórias atrás de estórias. Coisas ouvidas, coisas vistas e coisas sentidas.
Espero que de tanta semente, uma flôr nasça. Se dessa flôr, mais duas nascessem...
Impressionante! Num sítio com tanto espaço para respirar, as pessoas parecem claustrofóbicas. Aqui não se pode falar. Aqui o direito à diferença não existe. Pode ser apenas pensado e sentido em solidão. Não pode ser partilhado.
Aqui há muito AR... mas não se pode respirar!


sábado, 3 de abril de 2010

Stereo_gr7m




Esta grade não existe.
É uma ilusão